Já a dívida líquida, que desconta os ativos do governo, também subiu e atingiu 62,9% do PIB, o maior patamar da série histórica.
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O valor representa uma alta de 0,5 p.p. em relação a maio — e mais um sinal de alerta sobre a saúde das contas públicas. A expectativa é que o valor chegue a 82% até o fim do próximo ano. Publicidade
Mas o que isso significa?
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A dívida bruta do é uma espécie de termômetro da situação fiscal do país. Ela inclui o que deve o governo federal, estados, municípios e a Previdência.
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Quanto maior em relação ao PIB — que é a soma de toda a riqueza produzida —, mais o mercado se preocupa com a capacidade do país de pagar seus compromissos.
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Um dos principais motores para o aumento em junho foi a Previdência, que registrou um déficit de R$ 44,3 bilhões no mês.
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Mesmo com uma arrecadação histórica, a conta simplesmente não fecha:
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Receita líquida: R$ 169 bi
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Despesas: R$ 213,3 bi
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Para se ter uma breve ideia do tamanho dos gastos brasileiros, o país gastou 6,3% do PIB com juros, enquanto destinou 4,2% à educação no mesmo período.
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Para fechar, dois dados relevantes:
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