MANAUS (AM) - A Prefeitura de Lábrea, no interior do Amazonas, deu início na segunda-feira (6), à elaboração do levantamento Geográfico dos pontos chaves e locais de riscos em áreas habitacionais do município, uma determinação do Ministério da Saúde (MS) para todos os municípios brasileiros.
Agentes de Combate A Endêmicas (ACE) prontos para percorrer pontos estratégicos, fazerem visitas e inspeções nos domicílios.
Além dos domicílios das cidades, da zona rural e ribeirinha, o Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde (MS), com o efetivo das Prefeituras, as aldeias indígenas também estão inclusas no programa nacional de combate às endemias no município de Lábrea e da mesorregião amazonense do Purus..
Em Lábrea, a Prefeitura da cidade, na gestão Gerlando Lopes (PL) e João Roberto (PODE), por meio do núcleo local de Combate A Endemias, órgão vinculado à Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA), também, tem mantido o foco na segurança da população investindo no âmbito preventivo e curativo, principalmente depois que implantou com sucesso o programa “Saúde Na Comunidade” – mantido com recursos próprios.
Após revitalizar o Hospital Regional de Lábrea, agirá, a população conta com ampliação dos serviços.
De acordo com o Agente Comunitário de Endemias (ACE), Gilson Braga, “o levantamento geográfico objetiva a organização das áreas de atuação dos Agentes com o foco no território global do município”, incluso ainda no programa estão as comunidades ribeirinhas, as aldeias indígenas e da zona rural no campo do município”.
O levantamento possibilita, ainda, a garantia de que os todos os pontos críticos com existência de “focos de doenças sejam mapeados para o efetivo combate após as visitas e inspeções do estudo geográfico feito no campo, na cidade ou interior do município”, diz o interlocutor do Núcleo de Combate a Endemias, Gilson Braga.
Ações de saúde nas Comunidades beneficiando população isolada e da periferia da cidade de Lábrea.
Segundo ele, todo esse trabalho faz com que seja possível que o número de residências seja conhecido, também o comércio, a indústria e os pontos estratégicos da cidade e das comunidades sejam mapeados em tempo real. Na sequência dessas ações, apontou Braga, “é feito o combate pelas equipes devidamente paramentadas”.
Cidadãos comunitários do Ramal São Francisco, Tawarua, Capia, Igarapé Grande e do entorno, como o beiradão do rios Pacia, BR-230 e divisa com o rio Mucuim aguardam as equipes dos ACE.
“Esse levantamento geográfico é essencial para que os Agentes de Endemias (ACE) possam ter em mãos o mapa real dos locais de infestação dos mosquitos para que aprimorem a cobertura nas visitas e inspeções nos domicílios, além de garantir a segurança plena da população alvo”, arrematou Gilson Braga.
AÇÕES AFIRMATIVAS - Os agentes de combate às endemias são essenciais para a saúde pública no Brasil por ser o elo entre a vigilância sanitária e as comunidades, realizando visitas domiciliares para orientar a população, identificar e eliminar focos de doenças vetoriais, como a dengue, e registrar dados que auxiliam o planejamento de ações estratégicas de controle e prevenção. Sua atuação é fundamental para a conscientização, o controle de vetores e a promoção de ambientes mais saudáveis.
O prefeito GERLANDO LOPES tem sido determinante no apoio incondicional nas ações de saúde.
Área de alagados na divisa do Centro com o o bairro da Fonte a espera das ações dos ACE.
ATRIBUIÇÕES - Os ACE realizam uma série de atividades importantes, tais como: Visitas Domiciliares: Realizam inspeções em residências, estabelecimentos comerciais e outros locais, identificando e eliminando focos de vetores, como o mosquito Aedes aegypti, da Chikungunya e Aedes albopictyus (mesmos mosquitos que transmitem a dengue e a febre amarela, respectivamente):
- Educação em Saúde: Promovem ações educativas, conscientizando a comunidade sobre a importância da prevenção e controle de doenças endêmicas.
- Tratamento Focal: Aplicam larvicidas e inseticidas nos focos de proliferação de vetores, seguindo normas técnicas e protocolos de segurança.
- Coleta de Dados: Registram informações sobre a incidência de vetores e doenças na área de atuação, contribuindo para o monitoramento epidemiológico.
- Apoio a Campanhas de Saúde: Participam de campanhas de vacinação e outras iniciativas de saúde pública.
- Integração com a Comunidade: Estabelecem um relacionamento de confiança com os moradores, facilitando o acesso às informações e às ações de saúde pública.
Perspectiva da Vigilância em Saúde -Na perspectiva da Vigilância em Saúde, os ACE são profissionais cuja experiência em saúde e ambiente reforçam o princípio da integralidade do cuidado no Sistema Único de Saúde. Essa abordagem envolve:
- Promoção de Ambiente Saudável: Desenvolver ações educativas e de mobilização da comunidade relativas à prevenção e ao controle de doenças e agravos à saúde.
- Identificação de Riscos Ambientais: Identificar e cadastrar situações que interfiram no curso das doenças ou que tenham importância epidemiológica relacionada principalmente aos fatores ambientais.
- Prevenção e Recuperação: Executar ações de prevenção e controle de doenças, com a utilização de medidas de controle químico e biológico, manejo ambiental e outras ações de manejo integrado de vetores.
- Mobilização da Comunidade: Mobilizar a comunidade para desenvolver medidas simples de manejo ambiental e outras formas de intervenção no ambiente para o controle de vetores.
- Educação sobre Comportamentos Humanos: Orientar a comunidade quanto à adoção de medidas simples de manejo ambiental para o controle de vetores, de medidas de proteção individual e coletiva e de outras ações de promoção de saúde.
- Ações de Campo: Realizar ações de campo para pesquisa entomológica, malacológica (identificação de moluscos) e coleta de reservatórios de doenças.
- Planejamento Estratégico: Cadastrar e atualizar a base de imóveis para planejamento e definição de estratégias de prevenção e controle de doenças.
Comentários: