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Sexta-feira, 10 de Outubro de 2025
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LÁBREA - AM

SERVIDORES DO ICMBIO E POLICIAIS CONVOCADOS PARA OPERAÇÕES CONTRA RIBEIRINHOS, EXTRATIVISTAS, INDÍGENAS E PESCADORES JÁ CONTRIBUEM COM O DESGASTE CONTUMAZ DA MINISTRA MARINA SILVA,

Desvios das condutas de agentes e voluntários do órgão podem ter saído do controle do atual chefe da Unidade, em Lábrea.

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SERVIDORES DO ICMBIO E POLICIAIS CONVOCADOS PARA OPERAÇÕES CONTRA RIBEIRINHOS, EXTRATIVISTAS, INDÍGENAS E PESCADORES JÁ CONTRIBUEM COM O DESGASTE CONTUMAZ DA MINISTRA MARINA SILVA,
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MANAUS (AM) – Casos de supostas ameaças, agressões e apreensões suspeitas de produtos da floresta, pescado de espécie nobre, madeira, armas e munições de caça pôr agentes policiais, voluntários com uso de capuz e empregados vinculados à Unidade Avançada do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICAMBIO), apesar da caracterização desses possíveis crimes, ainda não teriam sido investigados profundamente pelo Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal.  

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O alvo dessas suspeitas continua sendo a servidora Vanderleide Ferreira de Souza por comandar operações consideradas abusivas em desfavor de ribeirinhos e extrativistas que transportam quantidade permitida de carne de caça, quelônios e essências naturais (Andiroba, Copaíba e pescado) para, alegadamente, “garantir a sobrevivência das famílias na cidade de Lábrea”.

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A maioria dos supostos infratores não é autuada como determina a legislação vigente, como afirmam possíveis vítimas da “truculência atribuída aos fiscais, voluntários ambientais encapuzados, policiais civis e militares que viriam recorrentemente convocados pela empregada pública ligada à Unidade Avançada do ICMBIO, em Lábrea, Vanderleide Ferreira de Souza, para atuarem em operações, dentro e fora das reservas”, revelam familiares de potencias vítimas moradores das reservas federais.  

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De alguns anos para cá, os supostos infratores vêm sendo vitimizados pela Fiscalização Ambiental sob o comando da servidora federal. “Infratores devem ser autuados e levados ao Judiciário para responder pelos supostos crimes ambientais atribuídos a eles”, aponta consultor ouvido pela reportagem em Brasília.

Durante as operações a cargo da Fiscalização Ambiental do ICMBIO e supostamente atribuída a ações conjuntas com militares da Força Nacional e agentes do IBAMA nos rios Ituxi, Médio Purus, Umari, Paciá, Assuã e Mucuim, “tem excedido às normas internas do Ministério do Meio Ambiente e Controle do Clima”. Inclusive com a queima de redes nos varais de pescadores artesanais suspeitos de crimes ambientais.

Armas e munições apreendidas não chegaria por inquéritos a Justiça.

Não é de hoje que denúncias em desfavor de pescadores artesanais, ribeirinhos, extrativistas e indígenas acontecem na mesorregião amazonense do Purus. “Os casos, até aqui, não viriam sendo apurados, plenamente pelas autoridades labreenses, estaduais e federais”, revelam moradores afetados pelas operações do ICMBIO confinados nas RESEX Ituxi e Médio Rio Purus proibidos por, supostamente, agentes do órgão e do IBAMA não terem cumpridos os protocolos necessários durante as ações comandadas pelos servidores e policiais.

 Bebedeiras em lanchas do ICMBIO após operações na RESEX Ituxi e Médio Purus. MPF é PF precisam investigar os casos.

No mês passado, a presidente da Colônia de Pescadores, na cidade de Lábrea, a 702 quilômetros da Capital Manaus, denunciou as ocorrências sofridas por associados dos rios Ituxi, Umari e outros – já conhecidas pelo poder público (municipal, estadual e federal) ao presidente da Câmara de Vereadores, Adalfrank Teixeira (PSD) para que enquanto autoridade se pronunciasse 

Segundo fontes credenciadas das Colônias de Pescadores existentes no município de Lábrea, “Adalfrank não teria dado publicidade aos procedimentos prometidos, em audiência no Legislativo às autoridades competentes num ato surreal ainda não informado aos pescadores”. Sobre o assunto, o presidente da Câmara labreense, “não respondeu à reportagem”.

Aline, substituta na chefia do ICMBIO; marido PM Campos sempre presente nas operações nos rios de Lábrea. Enquanto a paisana, é visto comprando Pirarucu em Tapaua. Tornou-se potencial empreendedor na área. Todos têm esse direito, revelam ex-colegas de farda que enviaram o presente vídeo sob anonimato da Capital Manaus.

Situação semelhante viria ocorrendo em rios da microrregião BR-230 e rios Paciá, Umari, Assuã e Mucuim que fazem fronteira com os municípios de Lábrea, Canutama e Humaitá. Moradores, entre agricultores, extrativistas e indígenas, denunciam a presença de “falsos agentes do IBAMA usando capuz para reprimir a pesca artesanal e apreensão de pescado e queima de redes e apetrechos de pesca nessas localidades”.

Segundo o Superintendente Estadual do IBAMA, no Amazonas, Joel Bentes de Araújo “não estamos em operação em nenhum ponto alvo do município de Lábrea”. Em nota, a autoridade negou a participação de agentes do órgão. Sabe-se, no entanto, que essas áreas estariam sob a responsabilidade da Unidade Avançada do ICMBIO, em Lábrea, e Porto Velho (RO).  

LITIGÂNCIA DE MÁ FÉ – Fugindo da reportagem para apresentar sua versão às acusações a apontam em casos de supostas abordagens violentas e em atos arbitrários desde os anos 2019-22 durante o governo Bolsonaro, Vanderleide Ferreira de Souza, “optou por calar a imprensa utilizando-se, possivelmente, do recurso condenável atribuído à litigância de má fé”, aponta o consultor João R. Lemes Soares.

Ele lembrou, entretanto, que os “alvos da fiscalização sob o comando da empregada pública federal podem estar sendo escolhidos, previamente”. Os casos coincidiriam com as abordagens nos rios divisórios com as reservas Ituxi e Médio Rio Purus das mesmas pessoas que a denunciam às autoridades e à imprensa em geral.

Segundo portaria de nomeação da servidora para prestação de serviços à Unidade Avançada do ICMBIO ainda no governo Jair Bolsonaro (PL) na jurisdição da RESEX Ituxi, “a servidora só teria concluído o Ensino Fundamental”. No período, ascendeu ao cargo de suposta Gestora Ambiental (?) como titular-chefe da Unidade no lugar de servidor concursado (engenheiro florestal, ambiental e biólogo), analista ambiental ou concursado do próprio Ministério do meio Ambiente e Controle do Clima (MMA-CC).  

Deputado Silas, sempre em defesa do nosso povo e da nossa gente. Compromisso, fé e trabalho por um Amazonas mais justo e digno para todos!

TRISTE HISTÓRICO – De acordo com abaixo-assinado existente e dado publicidade ainda no Governo Jair Bolsonaro, revelou denúncias sobre possíveis desvios de condutas de servidores do ICMBIO durante abordagens com supostos “atos arbitrários” vitimizando pescadores, ribeirinhos, extrativistas e indígenas no curso de saída das RESEX com suas famílias para tratamento médico e recebimento de benefícios na cidade transportando alimentos já cozidos, pescado e essências naturais.

As denúncias e suspeitas de apropriação indébita de pescado, produtos da floresta e a não autuação de supostos infratores acusados de crimes ambientais (que não chegam ao conhecimento das autoridades), em casos atribuídos a servidores da Unidade Avançada do ICMBIO sob a coordenação da Coordenadoria Regional no Amazonas (CR-2-AM), “aumentam justamente, no momento, em que a ministra do Meio Ambiente e Controle do Clima (MMA-CC), Marina Silva, foi taxada pelo senador Omar Aziz (PSD), “de o pior desastre para o país”.  

 

FONTE/CRÉDITOS: XICO NERY - NBONEWS
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HENRIQUE FERRAZ

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