LÁBREA (SUL DO AM) - Conforme informações exclusivas de servidores indígenas que passaram por cargos de menor ganho salarial, mesmo com a suposta ausência de controle externo no âmbito federal, o Coordenador do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI), Rami Rachid Said, teria ignorado a política de contenção de gastos do Governo e viajou em voo fretado para ir ao município vizinho de Tapauá, na terça-feira (29).
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Rami é marido da Vereadora Lorena Said e Ex-Secretário de Administração no governo do ex-prefeito Gean Campos de Barros (MDB) – e teve a indicação requerida por seus patronos para o cargo com apoio dos deputados Adjuto Afonso (União Brasil), Átila Lins (PSD) e do senador emedebista Eduardo Braga – e agora, teria virado alvo de lideranças indígenas aldeadas.
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O vazamento faria parte de um suposto sistema de monitoramento atribuído à integrantes do “Movimento Indígena Fora Rami do DSEI” e do controle total da Secretaria de Saúde Indígena (SESAI), Casa de Saúde (CASAI) e do CONDISI (Conselho Distrital Sanitário Indígena) por brancos devido “Rami Said vir posicionando contrário a melhorias reais da infraestrutura de saúde dentro das aldeias para conter protestos contra sua permanência no cargo ”.
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Segundo relatos, a divulgação inédita da decisão do Coordenador do DSEI desistir de viajar de barco próprio do DSEI por 10 a 12 dias para participar de um encontro de Conselheiros Distritais Indígenas na cidade de Tapauá, na mesorregião amazonense do Purus.
Representantes indígenas (aldeados e não aldeados) revelaram que o Coordenador do DSEI ignorou a programação oficial aprovada pela Secretaria Nacional de Saúde Indígena que diz que ele e equipe deviam se deslocar ao local do evento por embarcações da própria frota do Distrito disponibilizada para viagens de curta, média e longa duração dentro da jurisdição.
Esse grupo não se corrompeu e reiterou denúncias de usurpação de direitos indígenas no DSEI/SESAI, em Lábrea.
Segundo notícias que circularam durante os últimos protestos, Rami Said deveria ter viajado em lanchas potentes do próprio DSEI com potência de 150 a 200 HP. As embarcações, são totalmente seguras e econômicas, mas, Rami Said, teria ignorado a recomendação. E optou por aluguel de uma aeronave particular na rota Lábrea ao município vizinho de Tapauá.
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Os voos de ida e volta, segundo relatos de indígenas, num ato complexo, o Coordenador do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI), Rami Rachid Said, “precisa ser investigado pelo Ministério Público Federal (MPF), o Tribunal de Contas da União (TCU) e Advocacia Geral da União (AGU) cujas despesas com contratos e licitações milionárias têm levantado fortes suspeitas, afirmam indígenas descartados no processo de contratações 2025.
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Outra motivação aparente para que possíveis investigações dentro do DSEI passaria pela ex-gestão do ex-chefe do órgão, o professor de Biologia Carlos Galvão, cujas denúncias o alcançaria por denúncias e pressão dos movimentos indígenas que pregam a ocupação dos órgãos indígenas por indígenas e não políticos carreiristas. Segundo informações, “ambos assumiram o cargo e não deram publicidade sobre os relatórios de gestão”.
Rami Said teria usado avião particular para ir à vizinha cidade de Tapauá para encontro do CONDISI em vez de usar lanchas rápidas (voadeiras de grande porte) da frota do próprio DSEI
No cargo, ambos são acusados de manterem as mesmas vantagens políticas e financeiras através da homologação de contratos milionários dos contratos de prédios de propriedade do ex-prefeito Gean Campos de Barros, de fornecedores de remédios, medicamentos, empresas de combustíveis, alimentos e alugueis de embarcações para deslocamento de indígenas entre suas bases e a cidade, constam nos contratos a que teve acesso a Reportagem.
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ERRO DE CALCULO – Já o coordenador do DSEI ainda não teria percebido os erros que viria cometendo na condução da política de saúde indígena da forma que teria sido orientado por seus patrocinadores políticos para que anule os “cabeças’ dos movimentos indígenas contrários à permanência de Rami Rachid Said, no cargo” entre indígenas aldeados e não aldeados, cujo apoio teria motivação relevante de apoio por troca, arremataram as mesmas fontes.
Entre os beneficiados dessas supostas negociações perpetradas supostamente por Rani Said, figura o presidente da Federação das Organizações das Comunidades Indígenas (FOCIMP), Zé Bajaga, o comissionado Antônio Anderson e o técnico de Enfermagem, de prenome Erivelton com salários vantajosos entre R$ 5 a R$ 12 mil reais.
DSEIs pelo país continuam sendo alvos da PF e da CGU.
Nenhum dos empregados públicos lotados no DSEI, SESAI e na ONG FOCIMP citados na Reportagem foi encontrado para que se manifestasse a respeito das informações divulgadas sobre a sua atuação nos órgãos de proteção e promoção da saúde indígena para os Povos Indígenas do Purus, na terça-feira (29).
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